terça-feira, 9 de junho de 2015

Rumo à Surdez: Discografias Comentadas.
Banda da vez: Florence + The Machine



Eu não ficaria surpreso ao ver seu estranhamento ao ler a banda que escolhi (há não ser que você seja um fã). Pois é, eu também teria esse estranhamento há algum tempo atrás, mas eu tenho uma razão para tê-la escolhida.

A primeira vez que vi Florence and The Machine foi no Rock in Rio 2013, se não me engano, e minha primeira impressão foi:

- Que diabos de merda Hippie é essa?

E eu mantive essa impressão por muito tempo, até que vi o trailer da quarta temporada de Game of Thrones, e uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a música escolhida, o nome dessa 
música é Feral Love da cantora Chelsea Wolfe (que ganhará seu próprio rumo à surdez um dia).


Eu me interessei muito pelo estilo sombrio da faixa, e fui ler os comentários para ver se alguém recomendava uma música semelhante. Até que li um comentário dizendo: “ótima escolha, mas a música do trailer da segunda temporada ainda é a melhor”. Como tenho muito tempo livre, resolvi procurar qual música tocava no trailer da segunda temporada, então me deparei com Seven Devils de Florence and The Machine, e novamente minha primeira impressão voltou, mas fui escutar assim mesmo.

E como eu estava errado.

Seven Devils me sugou num buraco negro musical, ela é assustadora, bonita e épica ao mesmo tempo, eu ouvi umas dez vezes seguidas sem parar. Então fui dar uma segunda chance a banda e ouvir os álbuns.

Vale dizer que comecei a escrever essa postagem em novembro de 2014, mas decidi manter na gaveta até o lançamento do novo álbum agora em junho de 2015.

Primeiro, uma resumida da banda.

Florence and The Machine é uma banda inglesa formada por Florence Welsh e Isabella Summers com outros diversos artistas (são muitos para serem citados), a banda teve maior reconhecimento com o BBC Introducing, um selo destinado a novas promessas do cenário musical britânico.

Definir o estilo do conjunto é bem difícil, sendo que o som é bem eclético, eu diria que pode ser definido como indie, art, baroque, folk, soul, rock e pop, depende da faixa também, elas geralmente são bem distintas uma das outras, e esse é um dos fatores que eu amo nessa banda.

Você não fica meio irritado ao ouvir um álbum ao notar que todas as músicas são variações de uma só (geralmente a primeira)? Pois eu fico, mas com uma banda como essa, se eu não gostar de uma faixa, eu posso adorar outra que está no mesmo álbum.

E sem mais delongas, vamos aos trabalhos:

Lungs
Data de Lançamento: 06/07/2009
Duração: 46:15 mins.

 Essa capa ajuda muito na minha primeira impressão.

Lungs foi um grande debut em 2009, que foi um ano muito bom musicalmente falando, tivemos Humbug do Arctic Monkeys, Resistance do Muse e a volta do Alice in Chains no ótimo Black Gives Way to Blue, tudo bem que tivemos o nascimento do anticristo musical Justin Bieber na música pop, mas vamos esquecer disso. O álbum recebeu ótimas resenhas dos críticos e vendeu mais de três milhões de cópias (o que é alto hoje em dia, com a internet e downloads gratuitos por ai).

O disco começa com Dog Days are Over, a favoritinha do público, tanto que quando passou na Mtv, as vendas no Billboard 200 passaram do número 44 para 14. E pra ser sincero, eu não gosto dessa música, eu entendo porque tantos a amam, ela é uma canção hiper feliz e que marca a realização de muitas pessoas (dá pra saber pelo titulo). Eu não gosto muito do jeito que ela soa, essa sim me parece a mega indie hippie faixa do álbum, mas é possível notar algumas coisas sobre a banda ao ouvi-la: os vocais de Florence são ótimos e o uso de instrumentos não convencionais, como a harpa.


Rabbit Heart (Raise it Up) por outro lado, é uma das minhas favoritas, com uma letra meio estranha (ela está falando de sacrificar animais?), mas um refrão poderoso e mostrando o poder vocal de Florence, pra mim ela é onde realmente o álbum começa a ficar interessante e diferente de outras bandas que ouvimos hoje em dia.


I’m Not Calling You Liar é uma música mais calma que sua antecessora, a letra é mais simples e ela soa muito mais indie, mas ainda é uma faixa muito boa.

Howl é uma música poderosa, novamente com um vocal fantástico e um ótimo uso de violinos, também um dos pontos fortes do álbum.

Kiss With a Fist foi o primeiro single e foi usado em milhares de filmes e séries aquele ano, é uma música bem divertida e chiclete, apesar de uma letra um tanto polêmica (Lei Maria da Penha foi a primeira coisa que veio a minha cabeça ao ver esse titulo)

Girl With One Eye também tem uma letra sugestiva (foi a única música escrita por apenas pelos rapazes da banda), em minha visão sobre ela, essa música fala sobre um serial killer e um cadáver de uma mulher que ele matou (minha interpretação, não vai sair por ai dizendo que é isso mesmo). Pois é, seja lá qual for o significado, é bem sombrio. A parte vocal e instrumental: ótimas como sempre.

Drumming Song está no time refrão poderoso +  parte instrumental fantástica, o refrão é sem dúvidas um dos melhores que já ouvi nos últimos anos “Louder than sirens,Louder than bells, Sweeter then heaven and Harder then hell” e os sons das batidas fazem isso tudo mais épico.


Between Two Lungs é uma música bem bonita e calmante, mas fica na sombra de Drumming e da próxima música. Então ela acaba não sendo tão memorável assim.

A primeira vez que ouvi Cosmic Love, achei a melhor faixa do álbum de longe, mas atualmente ela não me agrada tanto assim. Ela não tem defeitos, é só que eu ouvi ela milhares de vezes. Eu diria que o que faz essa música especial são aquelas quatro batidas, se você ouviu você sabe quais eu estou falando.  E a conclusão: perfeita, uma das melhores conclusões que já ouvi, com a harpa e som de fogos de artificio.


O interessante de My Boy Builds Coffins é sua letra, pra mim ela está falando sobre a morte como a única unificadora do mundo, ela é a única verdade sobre a vida e não importa sua cor, riqueza, sangue, crenças ou ideais, a morte é a única coisa que prova que somos todos iguais. Melhor Trecho:

“My boy builds coffins for the rich and the poor
Kings and queens have all knocked on his door
Beggars and liars, gypsies and thieves
They all come to him 'cause he's so eager to please

My boy builds coffins he makes them all day
But it's not just for work and it isn't for play
He's made one for himself
One for me too
One of these days he'll make one for you”




Hurricane Drunk é a letra mais comum do disco, então o significado dela é bem óbvio, o refrão é bem decente e memorável, mas ela perde alguns pontos por ser normal demais.

Blinding é a última música épica do trabalho, não é tão boa quanto às outras faixas épicas do álbum, mas não decepciona.

You Got The Love é um cover de The Source, uma banda de New Wave. Eu odeio a original, já digo agora, aquela batida eletrônica é extremamente irritante, então eu diria que esse é um dos poucos covers que são melhores que a original. Com um som bem Indie rock e ótimos vocais, You Got The Love é uma das favoritas dos fãs, e sinceramente, acho que já podem incorporar essa música apenas a Florence.


Comentando rapidamente as músicas extras da versão Deluxe: Bird Song me lembra bastante Between Two Lungs, é uma boa música, mas não acrescenta muito ao álbum, Falling é bem chatinha e monótona, Hardest of Hearts não me empolgou muito, é uma música que parece ter potencial, mas é a mesma coisa do inicio ao fim, Heavy in Your Arms (da trilha de ugh! Eclipse da Saga Crepúsculo, é uma música muito boa, mas que perde um pouco da seriedade tentando fazer Crepúsculo parecer algo épico).

Pontos Altos: O álbum inteiro é ótimo, têm algumas músicas que eu pessoalmente não gosto, então ao criticar o álbum como um todo, acho que ele não tem pontos fracos definitivos.

Pontos Fracos: Pra mim, Dog Days are Over.

Nota Final: 10/10

Ceremonials
Data de Lançamento: 31/10/2011
Duração: 55:58 mins.



Ceremonials foi um álbum bem mais pop e fez muito mais sucesso, tanto que alcançou 1º lugar na UK Album Charts e em sexto na Billboard 200, e foi indicado a dois Grammys por Shake it Out. 

Only if for a Night é uma boa canção pop, mas nada de especial, ela começa a ficar mais animada depois de 3 minutos e não chamou minha atenção até a terceira vez que ouvi.

Shake it Out é a musica mais reminiscente de Lungs , ela tem vocais fortes em um ótimo refrão, uma letra sobre superação (assim como boa parte de Lungs), um dos maiores singles do álbum e uma das mais famosas da banda, vi até minha mãe cantarolando essa já. Eu gosto mais dessa de que Dog Days are Over, se a mensagem é igual, o som ao menos é bem melhor.


What the Water Gave Me é uma das melhores da banda, instrumentalmente perfeita, com uso da harpa e da guitarra, foi o primeiro single do álbum e foi muito bem recebida pela critica. O tema de vida e morte são bem recorrentes no trabalho de Florence, nesse caso, a água é como a vida, e realmente boa parte de nossos corpos são formados por água. Nossas vidas são frágeis, a água pode lhe salvar num deserto, e te matar em um oceano.


Never Let me Go, apesar de um refrão bem memorável, não me agrada muito. Eu realmente não gosto de Breaking Down, ela me parece bem genérica e entediante em comparação com as outras faixas. Lover to Lover é boa, uma das mais animadas do trabalho.

No Light, No Light é bem famosa, a letra não tem nada demais, mas o refrão é muito bom e é uma música bem poderosa.


Agora sim, Seven Devils é uma das minhas músicas favoritas da vida, ouvir isso a meia noite a primeira vez foi bem assustador, mas também foi fascinante. O começo com o piano, junto com os vocais fantasmagóricos de Florence e a batida no fundo faz essa ser a música perfeita se você está prestes a ser executado (isso foi bem mórbido).

O refrão é fantástico, com um vocal de Florence combinado ao coral, faz tudo ser muito mais épico, a letra é assustadora, mas com muito significado. O primeiro pensamento com essa música é sobre os sete pecados capitais, todos temos demônios em nossas cabeças, podemos lutar contra esses demônios ou ser controlados por eles.

Também pode ser considerado uma vingança de proporções gigantescas, em diversos trechos como “ And no rivers, and no lakes, Can put the fire out, I’m gonna raise the stakes, I’m gonna smoke you out” e “What has been done,Can’t be undone, In the evil’s heart, In the evil’s soul”. Isso parece letra de heavy metal, para uma banda de som indie, isso é muito a dizer. Seven Devil tem vários significados, e eu amo musicas com diferentes interpretações .

Junto com o próprio tema da série, considero Seven Devils a melhor música associada ao mundo de As Crônicas de Gelo e Fogo, e vendo varias montagens na internet, dá pra ver que a série e essa música caem como uma luva.


Heartlines mantém o nível épico, com um refrão incrível e uma batida contagiante.


Spectrum foi a primeira música da banda que lembro de ter ouvido, apesar de meu preconceito com o estilo da banda, eu tinha admitido que o refrão era muito bom, minha opinião meio que se manteve (exceto a parte do preconceito), o refrão é muito bom, mas o resto da música não me impressiona muito, e acho desnecessariamente longo cinco minutos de "Say My Name!!", e ninguém dizendo "Heisenberg" e "You Goddamn Right!!" depois.


Só consigo imaginar Walter White fazendo balé ao ouvir essa música

All This and Heaven Too é uma boa música romântica, e Leave my Body é semi-épica, é boa mas poderia ser melhor, e acho que não foi uma boa conclusão, sempre achei que um álbum devia deixar o melhor para o final, se terminasse com Seven Devils, seria muito épico.

Menção rápida as faixas extras da versão Deluxe: Remain Nameless é uma música bem eletrônica, eu não gostei muito, achei meio genérica, ainda mais vindo de alguém como a Florence; Strangeness and Charm é muito boa, até me pergunto por que tiraram do produto final, é memorável e divertida; e Bedroom Hymns soa bem estranha, com uma letra misturando religião(cristianismo) com... bem... sexo, é bem polêmico, mas é uma ótima música pelo quanto diferente ela é.


Em suma, Ceremonials é um ótimo álbum, é surpreendentemente diferente de Lungs, é mais pop, mas também é muito mais sombrio, algumas faixas mais fracas o impedem de ser melhor que o álbum anterior, mas ainda é um trabalho poderoso e melhor que a maioria da música pop atual.

Pontos Altos: Seven Devils, Shake it Out, Lover to Lover, Heartlines.

Pontos Fracos: Breaking Down.

Nota Final: 9,5/10

Vale mencionar três músicas que foram lançadas no intervalo de tempo entre Ceremonials e o último álbum, são essas:

Breath of Life é tão boa que sozinha é melhor que o filme em que faz parte da trilha sonora(Branca de Neve e o Caçador), e o maior diferencial é saber que a letra ao invés de se inspirar no óbvio (nos heróis da trama), a música se inspira na vilã do filme, mostrando muita humanidade em alguém que pretende fazer algo grande, mas terrível ao mesmo tempo, é só ver no trecho:

"I was looking for a breath of life, a little touch of heavenly light, but all the choirs in my head sang no oh oh oh"

Isso na minha visão, é sobre alguém planejando algo, com sua consciência tentando falar mais alto, mas morrendo pelo desejo que foi mais forte. Outro trecho que evidencia isso é:

"And my heart is a hollow plain, for the devil to dance again"

Eu não sei vocês, mas alguém dizendo que "seu coração é um lugar vazio, para o diabo dançar novamente", não me parece ter boas intenções.

E pra mim é isso que faz essa música tão boa, ela te coloca na pele de um vilão/vilã, e te faz sentir ótimo com isso, é uma música poderosa e assustadora, assim como os melhores vilões.


Ela fez participação com o DJ Calvin Harris na canção Sweet Nothing, e eu só gosto dessa música por causa dela mesmo, pois eu jamais ouviria Calvin Harris em sã consciência, mas okay moça, você faz essas participações nada a ver, e eu tenho que ouvir.


Over the Love faz parte da trilha sonora daquele sonífero chamado O Grande Gatsby de 2013, aquele com Leonardo diCaprio fazendo o papel de Leonardo DiCaprio, é uma ótima música romântica,a voz de Florence realmente soa apaixonada, que é o que eu gosto numa música romântica, emoção real e devoção com a letra e vocais.


How Big, How Blue, How Beautiful
Data de Lançamento: 01/06/2015
Duração: 48:46 mins.



Após longos quatro anos, o terceiro álbum foi lançado no dia 1 de Junho desse ano (2015), a produção foi um tanto complicada, Florence passou por um hiato de 12 meses e disse ter passado por alguns problemas emocionais, que inspiraram muito a composição deste novo disco, sendo considerado por ela "o trabalho mais pessoal que já fiz".

Essa resenha será bem mais rápida, e eu talvez revisite esse álbum depois, pois tive muito tempo para analisar a fundo os dois discos anteriores, enquanto esse eu tive uns dez dias para analisar ao todo, eu tenho uma ideia bastante simples do que essas letras realmente significam, então eu posso revisar o trabalho novamente após algum tempo, e colocando num Resenhas Aleatórias futuro.

O álbum começa com Ship to Wreck, a letra fala bastante desse período de tempo mencionado acima (Did i build this ship to wreck?). Um dos temas recorrentes de Ceremonials era a morte, e nesse álbum é a vida, então a grande maioria das músicas são mais animadas, o que me faz lembrar muito mais de Lungs do que o álbum anterior. Certamente é uma ótima introdução ao tom desse trabalho.


What Kind of Man começa estranha, com um vocal distorcido, que gradualmente cresce e evolui para um refrão muito bom e memorável e uma parte instrumental muito interessante, é uma das músicas mais agitadas do trabalho e provavelmente vai ser a mais reconhecida pelo público. Só não gostei do videoclipe com um monte de caras tocando a Florence (e o fato que nenhum desses caras sou eu).


Só fazendo um adendo totalmente desnecessário e que você pode (deve) pular: Eu não acho a Florence especialmente bonita, acho que ela tem o corpo de uma mulher de 20 e poucos anos e tem cara de uma tia de 40 anos, mas mesmo assim, eu sou muito mais atraído por talento do que beleza (não que eu dispense um pouco de beleza), e ela certamente providencia bastante no departamento de talento, além do mais, ela me assusta um pouco, que é algo que eu tenho uma estranha atração.

How Big, How Blue, How Beautiful é muito reminiscente de Lungs, com uma letra bem mistica e uma parte instrumental fascinante fazendo dessa a faixa mais épica ( ainda que muito calma) do álbum.

Queen of Peace é atualmente minha favorita do disco, talvez minha música favorita do ano até esse ponto, Welch tem um talento natural para fazer refrões, e este é o melhor do trabalho, eu notei muito o uso de trombetas (ou trompetes, sei lá) nesse disco, e apesar de parecer uma escolha estranha de instrumento, funciona perfeitamente aqui.

[ATUALIZADO] A banda finalmente lançou Queen of Peace oficialmente no You Tube, que você pode escutar nesse videoclipe conceitual que eu jamais irei assistir de novo (exceto pela nudez da Florence em certo ponto).


Various Storms and Saints é uma peça mais calma e sóbria, com um trabalho de guitarra bem interessante, a letra sobre superação é o melhor trabalho lírico do álbum, e se tornou minha segunda música favorita do disco,

Delilah é bem energética e divertida, também destinada a ser um dos sucessos desse disco.


Long & Lost é uma música estranhamente tímida, os backing vocals de Isabella Summers são um dos melhores fatores dessa faixa, mas não é tão memorável quanto o resto do trabalho.

Eu não gostei muito de Caught, não é uma música ruim de forma alguma, mas me soou muito normal, algo que qualquer outra artista poderia cantar e passar despercebida. Sobre Third Eye, esse "an original lifeline woah up whoah up" me pareceu muito comum, não faz muito o meu estilo, mas não posso dizer que é uma música ruim, o estranho é que eu justamente desgosto do refrão, e acho o resto da música bem legal.


St Jude não é uma faixa que eu especialmente goste, mas acho interessante notar que religião é um dos temas deste trabalho, não tem absolutamente nada a ver com música gospel antes que alguém se pergunte, ainda mais que eu sempre pensei que Florence fosse uma bruxa, é por isso que eu gosto dela inclusive, ela tem uma presença mistica muito forte, mas deixa pra lá, só estou divagando.


Mother termina muito bem o disco, com uma mistura dos tons desse trabalho, a faixa é calma, logo depois se torna agitada, tem um tema um tanto religioso, e com um trabalho instrumental muito bom, é uma boa conclusão.


Algumas faixas extras da versão Deluxe: primeiro temos Hiding, que foi um pecado terem tirado do produto final, é certamente a melhor música pop do trabalho. Make Up Your Mind também é uma ótima faixa que você só vai escutar se gastar um dinheiro a mais ou baixar da internet como eu sei que a maioria vai fazer, eu inclusi...quer dizer, obvio que eu gastei os olhos da cara pra ouvir três músicas a mais, nem sei que parada é essa de pirataria. E por último Which Witch que também é uma ótima música que você não vai poder ouvir, e que prova de vez minha teoria que Florence é de fato uma bruxa.

Em resumo, o que eu sinto por esse álbum é o mesmo que sinto por Humbug do Arctic Monkeys, se tivessem trocado algumas músicas do álbum pelas músicas extras (Caught por Hiding e Long & Lost por Make up Your Mind), esse talvez seria o meu favorito da banda, mas como isso não ocorreu, vai perder alguns pontos.


Apesar de How Big, How Blue, How Beautiful não ter tantas músicas épicas e memoráveis quanto Ceremonials e Lungs, é um disco com charme e identidade própria, é meu favorito do ano até esse ponto, e vendo os lançamentos que vem por ai, eu duvido muito que eu vá mudar de ideia até o final do ano.

Nota: 9/10

Se bem que:


Tem outra bruxa vindo por ai.

Alias, meu quarto acabou de ficar mais escuro do nada enquanto ouvia essa música.


Até a próxima!








Um comentário:

  1. resenha muito foda, temos quase a mesma opinião sobre todas as músicas, mas vc não falou sobre as far i could get que é uma das bônus do HBHBHB, kk

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