sábado, 21 de fevereiro de 2015

Meu Top 7 da Série Silent Hill.



Silent Hill é uma das minhas séries favoritas nos games, então decidi fazer um top 7 dos jogos da franquia, escolhi sete jogos porque são os que eu joguei, o único que não joguei da série principal foi Downpour, porque estou desempregado e não tenho dinheiro para comprar ele, e vocês sabem o quão caro são os jogos aqui no Brasil, mas quando eu comprar o jogo eu falo o que penso dele.


7. Silent Hill: Homecoming (2008).



A série Silent Hill sempre teve mais foco no terror psicológico (talvez exceto por Origins), e o combate era propositalmente ruim, porque os personagens eram pessoas comuns sem nenhum treinamento para combater os monstros.

Então Homecoming veio com um foco mais de ação, porque agora você controla um soldado no jogo que voltou da guerra e sabe atirar e lutar.

O foco mais de ação não me incomoda em Resident Evil, porque você sempre controlava policiais ou militares, então desde que o jogo fosse tenso e os monstros apresentassem um perigo, para mim o jogo era bom, é por isso que Resident Evil 4 é um jogo esplêndido, ele misturou a tensão constante dos antigos com ação e funcionou, e eu nem dou ouvidos aos fãs mais xiitas que vem me dizer que os antigos davam medo, eles tinham muito suspense certamente, mas chamar de assustador é forçar a barra.

Um dos problemas é que desde Origins, a série estava na mão de um time de game designers americanos, e a ideia de terror americana e japonesa é bem diferente. Eu costumo zoar bastante os japoneses, mas eles inegavelmente são os mestres do terror psicológico, enquanto os americanos tem um terror mais visceral, que não combina nem um pouco com a série, não que não existam boas histórias de terror americanas, ora, Stephen King que é uma das maiores inspirações da série é americano, e O Exorcista ainda é um dos melhores filmes de terror de todos os tempos se eu me lembro bem.

Mas Silent Hill precisa de japoneses, eles entendem de bizarrice melhor do que ninguém.

A ação não funciona de jeito nenhum em Silent Hill, toda a ideia do terror nessa série é sobre o psicológico dos personagens, os demônios pessoais e os traumas, e não sobre como atirar na cara de um monstro ou dar um murro em outro.

O jogo falha em dar medo, apenas focando em sustos com sons altos, e o jogo também é bastante visceral, numa tentativa ridícula e infantil de tentar te deixar perturbado, sendo que milhares de jogos por ai também são viscerais e certamente são mais efetivos que esse.

E Silent Hill não precisa ser visceral, o jogo é sobre construir uma atmosfera assustadora, as vezes nem te mostrando nada, mas apenas te dando sugestão, o que é bem pior que mostrar o que realmente acontece.

Se lembra como os monstros deveriam representar as fobias dos personagens? então, alguns inimigos até seguem esse caminho, mas outros estão lá apenas para agradar os fãs. O que obviamente não vai funcionar porque eles não fazem sentido nenhum na trama. Por exemplo, as enfermeiras e o Pyramid Head são demônios pessoais do James em Silent Hill 2, então esses monstros não fazem sentido fora de Silent Hill 2, não há motivo algum para eles estarem aqui.

A história não tem nada de muito interessante, se você viu Alucinações do Passado, você viu a trama inteira desse jogo, só que tem algo com famílias e sacrifícios que eu não estava ligando a miníma quando eu joguei. .

E nem o combate foi bem feito, parece o combate da franquia Zelda, só que com armas de fogo, um cano, um machado e um pé de cabra. Seria legal se tivesse uma Ocarina e um bumerangue também.

E Majora's Mask é muito mais assustador que esse jogo.

Eu acho que Wind Waker dá mais medo em algumas partes, e olha que eu nem joguei Wind Waker.

A parte de ação é tão absurda que dá até pra fazer motherfuckin COMBOS no jogo e finalizações nos inimigos, não me surpreenderia se ao enfrentar um inimigo uma voz gritasse do além "UUULTRAA COOOMBO!!!" ou um "FATALITY" ao finalizar o monstro.

Teve algo que eu gostei nele? tem uma parte no meio que foi bem decente e salva o jogo de uma bela nota 3, com um cenário interessante e uma boss battle meio bosta, mas efetiva, pois o design do monstro é bem legal, e alguns puzzles foram bem inspirados, o que me surpreendeu, e a trilha sonora é muito boa.


Mas no geral Silent Hill Homecoming é um jogo fraquíssimo, pouco inspirado, é o pior Silent Hill e é um dos itens na lista da Konami escrito "coisas que jamais deveremos repetir".

Pelo menos o jogo deu a ideia para mim e meu amigo de um Silent Hill Rising: RapeVengeance, que vamos mandar para a Konami.


Próximo super lançamento da Konami, idealizado por Érick Oliveira, Andrei Reolon e Hideo Kojima(agora que ele pode misturar os universos).

6. Silent Hill Origins (2006).


Eu não gosto de Silent Hill Origins, eu simplesmente não gosto, o que é estranho, porque ele tem varias características que Silent Hill é conhecido por ter, mas me parece que tudo foi realizado de forma preguiçosa.

Silent Hill Origins (ou SH: Zero no japão) foi inicialmente lançado para PSP e depois foi lançado para PS2, o jogo é uma prequel do primeiro jogo, se passando 7 anos antes dos acontecimentos de Silent Hill(1999). Na trama, um caminhoneiro chamado Travis Grady resolve cortar caminho em Silent Hill (ótima ideia) e acaba vendo uma figura obscura no meio da estrada que o faz parar o caminhão, ao sair ele sente o cheiro de fumaça, e resolve investigar. Ele encontra uma casa pegando fogo, ele resgata uma menina dentro da casa que está totalmente queimada e desmaia ao sair, Ele acorda e vai procurar a menina, mas logo ele se encontra no mundo bizarro de Silent Hill.

Uma das grandes reclamações dos fãs é que o jogo tem muito mais ação (não tanto quanto Homecoming), Travis por ser um caminhoneiro durão, sabe dar porrada, e ele pode usar os próprios braços como arma, o jogo tem uma mecânica de objetos quebráveis, onde você pode usar vários objetos como armas que vão quebrar após muito uso. Eu acho que você dar muita habilidade para seu protagonista acaba enfraquecendo o medo do jogador, Origins tem falta de terror por isso, Travis pode jogar uma TV no inimigo, e isso é hilário.

E originalmente seria bem pior, Origins seria muito inspirado em Resident Evil 4, tendo uma câmera nas costas e até a famosa mira laser de RE4 para você atirar em lugares específicos dos inimigos (o que aconteceu mais tarde em Homecoming).

O andamento do jogo é pouco inspirado, os cenários, monstros e a história em geral foram pouco interessantes, até Travis, apesar de parecer legal, é bem inexpressivo e mesmo tendo um background complexo, o jogo não me fez ficar interessado na história dele. Eu acho a trilha a mais fraca que o Yamaoka fez, e a ideia de um prequel, apesar de soar interessante, não funciona tão bem, pois o jogo me parece um remake chato do primeiro Silent Hill, ele parece um jogo feito por fãs, e mesmo isso soando uma boa ideia,é só ler qualquer fanfic pela internet pra saber que essa NÃO é uma boa ideia.

Eu gostei de alguns puzzles e a ideia de mudar para o Otherworld via espelhos foi bem legal, mas no geral ele não me agrada.

O jogo lançou próximo ao filme, então muito da identidade visual do jogo foi emprestada do filme, o que me soa estranho, já que esse deveria se focar no primeiro jogo da série e não no filme.


Origins seria o último na lista se Homecoming não fosse um alvo tão fácil.


5. Silent Hill: Shattered Memories(2010).



O único Silent Hill americano que eu acho que teve algum êxito em roteiro foi Shattered Memories, o problema é que ele não dá medo. O jogo é um remake do primeiro Silent Hill, que na verdade seria mais uma reimaginação do primeiro jogo, já que as únicas semelhanças com o original são que o personagem principal se chama Harry Mason, ele tem uma filha chamada Cheryl, e ela desaparece após um acidente de carro em Silent Hill.

O jogo foi inicialmente lançado para Nintendo Wii e depois foi lançado para PS2 (a versão que eu joguei, porque eu não sou um casual imundo para ter um Wii).

O jogo teve uma ideia interessante de fazer um teste psicológico no inicio do jogo para criar uma experiencia assustadora de acordo com sua personalidade, e eles chegam até a perguntar sobre sua vida sexual, o que milhares de jogadores provavelmente devem ter mentido para não parecerem os grandes virgens que são (eu inclusive).

Mas aparentemente há poucas mudanças, alguns visuais e talvez o final mude dependendo do seu teste, mas no geral ele não parece muito útil, e o jogo não é assustador por um erro que cometeram, mesmo fazendo a ideia genial de tirar o combate totalmente(pelas reclamações dos fãs sobre Homecoming). Os monstros só aparecem quando você entra no Otherworld (que também não assusta nem um pouco, desta vez num cenário congelado, diferente do inferno enferrujado dos outros jogos), então você sempre sabe quando eles vão aparecer, o que tira a imprevisibilidade do terror, você sempre sabe quando o jogo vai tentar te assustar.

Os monstros também não são muito ameaçadores, o design deles não é nada inspirado e você pode só correr deles, eu raramente tive que me esconder no jogo, já que tudo que eles podem fazer contra você é te agarrar, e você pode simplesmente escapar apertando um botão, então os encontros com eles acabam sendo mais irritantes do que assustadores.

O roteiro do jogo pelo menos é muito bom, dando um foco muito maior na parte psicológica (finalmente os idiotas sacaram sobre o que Silent Hill é), as partes onde você apenas anda por Silent Hill com a trilha de Yamaoka e uma lanterna dão uma sensação de tristeza e solidão que apenas Silent Hill 2 tinha conseguido fazer.


E tem um plot twist bem decente no final, melhor que o twist óbvio que Homecoming achava ser o Big Deal.

Eu admiro o jogo por ter entendido que Silent Hill jamais deveria tentar ser um jogo de ação, e apesar de algumas falhas, ele ainda é um bom jogo.


4. Silent Hill 4: The Room (2004).




Silent Hill 4 foi o último jogo feito pela Team Silent (time japonês responsável pelos quatro primeiros jogos), e há rumores que ele inicialmente seria um novo jogo de terror chamado Room 302 da Konami sem nenhuma afiliação com a série Silent Hill, mas ao ver algumas semelhanças, resolveram transformar esse novo jogo em Silent Hill 4.

E eu não duvido disso nem um pouco, The Room (não o clássico filme) tem muitas diferenças aos seus antecessores, primeiro que o jogo começa em primeira pessoa, segundo que o número de itens é limitado e você tem uma barra de vida na parte superior da tela (nos três primeiros você tinha que ir ao inventário para checar a vida).

A história é bem interessante, Henry Townshend vive no apartamento 302 em Ashfield (uma das cidades vizinhas de Silent Hill), um dia ele acorda e encontra sua porta completamente trancada por várias correntes, os vizinhos não conseguem ouvir ele mesmo ele batendo e gritando dentro do quarto. Após cinco dias, um buraco aparece na parede do banheiro que o leva a outros lugares(próximos ou em Silent Hill), enquanto ele é aterrorizado por fantasmas e um assassino em série.

Silent Hill 4 não é um jogo muito bom pela simples e idiota decisão de repetir os mesmos cenários na segunda parte do jogo, eu adoro a primeira parte desse jogo (apesar das diferenças), pois ela cria uma atmosfera bem bizarra, o sentimento de isolamento no apartamento é feito de forma magistral, e no geral ele é bem assustador.

O jogo estaria em 3º lugar se a segunda parte desse jogo não fosse tão ruim.

Vamos juntar duas coisas que os gamers odeiam, Escort Mission e Backtracking, na segunda parte do jogo, você precisa repetir todos os cenários que você completou na primeira parte, só que dessa vez você tem uma companheira inútil que só serve para levar porrada e de dar um final ruim por que a AI dela é a mesma que você dá para uma porta no jogo.

E dessa vez os inimigos estão mais fortes, existem fantasmas que não podem ser derrotados e ficam te atazanando o tempo todo e dando porrada na sua companheira. Antes era só ir no apartamento para se curar, agora seu apartamento está completamente assombrado e você precisa de itens de cura para se curar e itens mágicos(que são bem raros) para exorcizar seu apartamento, e esses itens também curam sua companheira que se levar porrada demais(e inevitavelmente ela vai levar porrada), te dará um belo final infeliz.

O assassino em série dessa vez também está querendo te matar e enfiar a mão na sua companheira (Lei Maria da Penha nesse jogo), e tem uma parte onde você ganha um item e sai bem felizão achando que aquilo vai ser útil, quando na verdade aquele item é amaldiçoado e vai te dar uma boa dor de cabeça pra exorcizar aquilo.

E eu esqueci do maldito machado (melhor arma do jogo) na primeira parte, e tive que usar um cano lixo para enfrentar tudo isso.

A única coisa chata da primeira parte é ter que ficar alternando entre o apartamento e o mundo do buraco o tempo todo, e tem que fazer isso em dobro na segunda parte.

The Room pode ser uma experiencia muito frustante.

E não ajuda nada o gameplay do jogo ser horrível, eles até te deram a chance de fazer ataques mais fortes, mas até você carregar o ataque, vai estar no chão sendo estuprado por algum fantasma. Henry também não tem mira automática (o que é estranho, porque SH2 e 3 tinham), o que faz você errar muito, e gastar uma bela munição.



Mas ele é um jogo assustador, a quantidade de imagens bizarras e sentimento de desconforto nesse jogo é bem alta, veja só essas belezuras.

                                         Os inesquecíveis gêmeos


                                 A formosa fantasma do metrô com uma boca feita para beijar


                       Quem nunca olhou na janela e viu uma cabeça decepada flutuando?


                              Se lembra daquele item que você não deveria ter pegado?

                                                    "Olá, vizinho!!"

Aquele momento que você vai atender a porta e é só você mesmo sangrando e com os olhos arrancados, mostrando o que provavelmente vai acontecer com você muito em breve.

Uma cabeça gigante de uma pessoa que você ficou espiando por metade do jogo, agora olhando freneticamente para você.

Silent Hill 4 é um jogo perturbado e provavelmente gostaria de ver como você é por dentro.


3. Silent Hill (1999)




O primeiro Silent Hill foi curiosamente um dos últimos que joguei da série, e apesar de não ter envelhecido tão bem, ele ainda se mantém tenso e assustador.

Harry Mason é um escritor que resolve tirar férias em Silent Hill (ótima ideia) com sua filha adotiva Cheryl (da qual ele encontrou próxima a Silent Hill), ele avista um vulto no meio da estrada e sofre um acidente ao tentar desviar. Ele acorda nos subúrbio de Silent Hill e Cheryl desapareceu, ele procura por Cheryl na cidade fantasma e encontra moradores estranhos, um culto religioso e monstros deformados e bizarros.

Para mim, Silent Hill tem uma das melhores introduções da história dos videogames, muitas crianças que jogaram isso no PS1 nunca passaram dessa parte, é uma forma genial de te jogar nesse mundo. Você simplesmente acorda no seu carro, vê que sua filha não está lá, e vai andando pela cidade, que está numa nevoa absurda e nevando, você avista uma figura parecida com sua filha na nevoa densa e vai atrás dela, a figura te leva até um beco, você anda até uma porta com uma placa dizendo "Cuidado com o cachorro".

Ao entrar, você encontra um cachorro morto e despedaçado no chão.

                                  Boa forma de brincar com suas expectativas.

Você segue em frente, até que uma sirene toca e tudo fica escuro, você usa um isqueiro e continua movendo em frente, então você encontra uma maca com um lençol branco escondendo um corpo, com uma mancha de sangue no peito, há uma cadeira de rodas no chão com uma roda girando. Apesar disso, Harry continua em frente até ver alguém crucificado e com as entranhas no chão.


Ao virar de costas, monstros aparecem de todos os lugares, você corre de volta para onde entrou, mas dessa vez tem uma grade na frente, você agora só pode esperar os monstros virem e te matarem, e quando você cai no chão, você acorda numa cafeteria, mas ainda está na cidade infernal.

Essa parte é genial e é construída aos poucos, te dando várias sequências estranhas até te jogar no inferno de uma vez, e pra mim, isso sim é terror, se te jogassem direto no inferno, você teria um choque momentâneo, mas logo se acostumaria, em Silent Hill, quando você começa a se acostumar, o jogo lhe dá situações cada vez piores para a tensão não acabar.

Por exemplo, quando você chega na escola de Silent Hill, pensa que NÃO pode ficar pior, tudo já está escuro e cheio de monstros, tem algumas sombras de bebês que caminham pela escola, eles não fazem nenhum dano a você,estão lá apenas para te perturbar.

Até você chegar ao Otherworld, agora tudo está escuro, o numero de monstros foi duplicado e as paredes estão enferrujadas e cheias de sangue, e é normal ver esse tipo de coisa:


Só porque você tem armas, não significa que Harry saiba usa-las, ele é um escritor, não um soldado.

Enquanto o Gameplay dos próximos jogos não é nenhum primor, eu pelo menos consigo matar os monstros facilmente, mas no primeiro Silent Hill, o gameplay ainda é bem experimental, e não ajuda nada o fato de o combate ser propositalmente ruim.

E o controle tanque (tipico de survival horror) é o pior da série, na maior parte do jogo, Harry está com a cara numa parede porque parece que as paredes tem imãs, os monstros também parecem ter imãs atraídos para você, pois é muito difícil esquivar dessas coisas.

Silent Hill não envelheceu muito bem, mas é um jogo icônico que mudou a face do gênero, e é provavelmente o primeiro jogo que realmente foi assustador (mesmo com os gráficos quadradões do PS1). Resident Evil é tenso, pois é muito frustante você passar por uma hora coletando itens sem salvar para um Hunter pular do nada e arrancar sua cabeça, te obrigando a repetir todo o processo,só pra morrer de novo no mesmo lugar.

Mas nunca foi assustador, não à ponto de uma geração só conhecer esse jogo pelos seus dez minutos iniciais, porque não tiveram coragem de passar daquilo, e devem ter traumas até hoje.


2. Silent Hill 3



Silent Hill 3 foi o primeiro da série que joguei, então ele é responsável pelo meu fascínio no terror dessa série.

Se você leu o último artigo, sabe que eu não esperava passar de cinco minutos nesse jogo, mas aquela abertura e aquela música foram tão legais que eu fui fisgado.


Silent Hill 3 é a única sequência direta de outro jogo da série, o jogo se passa 17 anos depois do final bom (o canônico) do primeiro Silent Hill. Você controla uma adolescente chamada Heather Mason que SPOILERS: é o bebê que Harry Mason leva para casa no final de Silent Hill 1. Ela começa em um shopping center onde um detetive chamado Douglas diz que precisa falar com ela sobre o passado dela, Heather acha que ele é um stalker tarado e arranja um jeito de escapar dele.

Então enquanto ela tenta sair do shopping, ela encontra alguns monstros no caminho, e conhece uma mulher muito estranha chamada Claudia Wolf, que é nova líder do culto de Samael. O shopping se transforma em sua versão infernal, provando que não é só Silent Hill que tem um Otheworld, tanto que metade do jogo nem se passa em Silent Hill.

É só depois que SPOILERS: Heather encontra Harry morto em casa, que ela decide ir a Silent Hill enfrentar Claudia com ajuda do detetive do inicio do jogo, que se encontra envolvido nisso tudo.

Heather é uma das poucas protagonistas que realmente é identificável, ela é uma adolescente mimada e até sarcástica que é jogada nesse inferno, ela certamente ama o pai e a cena onde SPOILERS: ela encontra ele morto é bem triste.

Imagina uma patricinha enfrentando o demônio, é isso que Heather é.

O gameplay é praticamente o mesmo de SH2, a única diferença é que agora você tem um botão para dar zoom, se você quiser ver as bizarrices mais de perto. os gráficos são LINDOS, é sério, SH3 é  mais bonito que Homecoming e Downpour juntos até hoje.

O modelo de personagens é bastante expressivo, as sombras são muito bem feitas, e o design dos cenários em geral é muito bom.

Isso é bom demais para ter sido feito em 2003

Mas agora vamos falar da melhor parte, SH3 pode não ter o melhor roteiro ou ser o melhor jogo da série, mas em minha opinião, ele é o mais assustador.

Ele é perturbado como Silent Hill 4, mas diferente do 4, Silent Hill 3 é inteiramente bom.

SH3 herdou muito o medo sexual de Silent Hill 2, Heather é uma adolescente, então ela está num ápice hormonal, e a maioria dos inimigos representam gravidez indesejada e estupro.


Isso porque SPOILERS: Heather é a reencarnação de Alessa, então o culto quer ela para dar a luz ao Samaelzinho, e sabemos que essa gravidez não é nada segura, pois o Samaelzinho sair significa que a Heather vai provavelmente ser destroçada durante o parto.

E ele vai trazer o inferno(paraíso para eles) ao mundo.

Vários monstros parecem ter a intenção de sempre atacar a virilha de Heather, o que dobra o seu medo como jogador ao controlar ela.

É extremamente desconfortável quando uma dessas coisas abaixo tenta te atacar debaixo de sua saia.



Há alguns diários no hospital que são escritos por um maluco que é apaixonado por Heather, e ler aqueles diários são uma mistura de nojo e pena, se você quiser se sentir como uma moça que é perseguida por um stalker assustador, esse jogo é para você.

Assim como SH4, Silent Hill 3 adora te perturbar com alguns segmentos.

Como aquele onde você entra numa sala cheia de manequins, onde todos os manequins estão sem cabeça com exceção de apenas um, ao você afastar a câmera desse manequim, você ouve um grito, e quando vai ver, aquele manequim agora está sem cabeça e com sangue escorrendo do pescoço.



Ou a clássica parte do espelho, onde você entra num quarto onde a única coisa é um espelho gigante, quando você tenta sair do quarto, a porta da qual você entrou está trancada, e a imagem do espelho começa a ficar possuída, até que o material demoníaco decide sair do espelho e preencher o lugar onde você está.


E há uma parte que para mim é um exemplo de como construir terror, em uma parte onde você está no esgoto, você passa por uma ponte onde há um corpo embaixo, você atravessa a ponte e entra em um quarto, ao voltar pela ponte, o corpo não está mais lá.

Só a minha imaginação que aquela coisa se levantou e estava pronta para me atacar me perturbou pelo resto do cenário, a cada porta que eu abria, eu esperava que o cadáver estivesse em algum lugar.

Na verdade, até o final do jogo eu esperei encontrar o cadáver de novo, mas como o jogo é um belo psicopata, o cadáver nunca aparece novamente, é só para te perturbar mesmo.

Isso é um tipo de terror sutil que muitos jogos só sonham em fazer.

E é esses tipos de momentos que fizeram os quatro primeiros Silent Hill tão únicos e memoráveis.
Eu zerei Homecoming esses dias e mal me lembrava dele quando fui escrever.


E o número 1, Oh meu Deus! quem poderia imaginar? é:

1. Silent Hill 2.



Silent Hill 2 é meu jogo favorito de todos os tempos. Ele merece mais do que um resumo básico como os outros jogos, ele merece um artigo inteiro.

E é exatamente o que eu vou fazer.

Mas, o que eu penso do futuro da série?

Depois das más criticas de Downpour (que supostamente seria a grande volta ao terror psicológico), eu perdi a fé e pensei comigo mesmo que, pelo menos nós temos os primeiros Silent Hills, e eles sempre vão ser bons.

Até que um dia eu acordei, tomei café, liguei o modem, fui no YouTube (rotina diária) e vi vários videos de um jogo chamado P.T (piadas com o partido politico perderam a graça após serem repetidas a exaustão, então não vou fazer nenhuma), que era aparentemente um jogo independente de terror para PS4.

O jogo tinha uma ideia muito simples, você anda por um corredor, e é isso.

Parece chato não?

Ao chegar a última porta, você se encontra no exato mesmo corredor, você acha estranho mas continua o caminho, dessa vez uma das portas no corredor abre um pouco, você dá uma espiada e leva um susto, pelo barulho da porta batendo e por ter visto algo mas não tendo certeza do que era.

Então, continua pelo corredor chegando a última porta, e você está no mesmo corredor, dai você nota que está num loop eterno.

Mas dessa vez a porta do banheiro se abre completamente, você entra no banheiro e vê um simpático feto vivo chorando na pia.


Você anda para fora do banheiro como se não tivesse um fuckin feto vivo na pia chorando como um bebê, e vai até o final do corredor.

Em um desses loops, você vê essa bela figura enquanto anda pelo corredor.


Eu acredito que essa imagem sozinha é a coisa mais assustadora relacionada a Silent Hill desde SH4.

Pelos gráficos ultra realistas, pela iluminação e pela figura no meio do corredor, e sabe o que é o melhor de tudo?

Não tem sangue nessa foto, ou corpos desmembrados, nenhuma tentativa imbecil de te deixar assustado, é apenas uma figura estranha no meio de um corredor, e isso causa mais pesadelos do que qualquer Homecoming da vida jamais conseguiria fazer.

A cada loop o jogo vai ficando mais estranho, até você achar uma geladeira amarrada no teto com sangue escorrendo da porta, e essa bela figura que se chama Lisa começa a te atacar pra valer.

                                                Essa bela moça

Ao terminar o jogo, o que é preciso fazer um puzzle dificil para cacete, você ganha um trailer do que isso tudo se trata.

P.T é um Playable Teaser (Teaser Jogável) do novo jogo da série Silent Hill, intitulado Silent Hills.

E quando o nome de Guillermo del Toro apareceu na tela, eu já fiquei feliz.

Dai o nome de Hideo Kojima aparece na tela e eu tive um ataque cardíaco.

O criador de uma das melhores séries de games da história (Metal Gear Solid) é um dos responsáveis pelo novo Silent Hill!!!

E sabemos que Kojima gosta de brincar com a imersão dos jogadores, quem não lembra de quando Psycho Mantis leu nosso Memory Card no primeiro Metal Gear Solid?

Imagina o que ele vai fazer aqui? eu não duvido que algumas pessoas realmente morram do coração jogando esse jogo.

O ator Norman Reedus (o Daryl do The Walking Dead) também estará no jogo como o personagem principal.

P.T é simplesmente uma das melhores jogadas de marketing que já vi na vida, então o futuro de Silent Hill nunca esteve mais brilhante.

Muito mais brilhante que o de Resident Evil certamente, o pobre RE não tem nem o Shinji Mikami mais, que era o cara que deu vida ao Resident Evil que os fãs amam tanto, o que era bom, não essa imitação que temos hoje.

Eu sei, pra um cara que disse que as duas séries não tinham tanta concorrência, eu alimentei muita treta entre os fãs.

Mas Silent Hill também passou anos em decadência, espero que Resident Evil também tenha um renascimento e receba o tratamento que merece.

Atualizado: Oh, a ironia, o jogo foi cancelado por absolutamente NENHUMA RAZÃO, o que faz essa última parte meio inútil agora, Silent Hills sempre será lembrado como o melhor jogo nunca lançado.

Mas eu ainda sou time Silent Hill for life!!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Akira Yamaoka: Silent Hill's Greatest Hits.



A trilha sonora de Silent Hill do primeiro até Shattered Memories foi composta por Akira Yamaoka, antes do primeiro jogo, ele fez a trilha do jogo Sparkster: Rocket Knight Adventures 2 para Sega Genesis (Mega Drive), e participou das trilhas de Contra: Hard Corps e Gradius.

Ele se voluntariou para a trilha de Silent Hill 1, dizendo que ele era o "único capaz de fazer essa trilha".E ele se provou correto nessa afirmação, pois a música em Silent Hill é simplesmente a alma e o coração do jogo, sem ela, talvez eu não fosse tão fã da série.

As músicas são tão boas que no filme só precisaram fazer uma playlist de músicas do jogo para incluir na trilha sonora.

E hoje farei um artigo sobre minhas músicas favoritas dos jogos da franquia, um Greatest Hits (aquelas compilações com os maiores hits de algum artista) da série Silent Hill, falarei de jogo por jogo, mas apenas sobre as músicas que considero importantes.

Mas primeiro, vale falar sobre as inspirações musicais de Yamaoka, entre elas estão Metallica, Depeche Mode, Trent Reznor da banda Nine Inch Nails e Angelo Badalamenti (compositor da maioria dos filmes do nosso querido David Lynch).

Badalamenti e suas música suaves, relaxantes e com um sentimento de estranheza ao mesmo tempo, uma característica que veremos muito ainda

Alternâncias entre tristeza e agressividade como algumas faixas do Metallica


 O som industrial de Trent Reznor, característica dos cenários infernais do jogo

Silent Hill(1999).



O primeiro jogo da série tem um número pequeno de faixas, apenas QUARENTA E DUAS FAIXAS, a maioria delas é apenas o som de alguém arranhando um quadro, batendo num tonel ou numa grade, só sons para te deixar o mais desconfortável possível, mas temos algumas boas melodias no meio.

A primeira faixa já é pra te pegar de vez, Silent Hill Theme é a música da abertura, ela começa com um violão e já parte para outros instrumentos, ela parece uma música de interior dos Estados Unidos mas com um toque de estranheza, tristeza e até esperança.
Eu adoro todas introduções da série, pois elas não dizem absolutamente nada sobre a história, mas você entende todo o estilo pelas cenas e principalmente pela música.


All não é exatamente uma música, ela é só um som metálico que se repete e vai ficando mais alto, essa faixa foi feita para te jogar na dimensão infernal do jogo.


Ain't Gonna Rain também é só uma faixa para te deixar extremamente nervoso, com uma batida agressiva de ranger os dentes.


My Heaven é a mais assustadora, só imagine você jogando esse jogo de madrugada e essa linda composição começa a tocar, ela soa como bebês chorando numa distorção demoníaca.


Agora finalmente deixando as faixas infernais para trás, Not Tomorrow é uma música simples mas muito memorável.


Tears of ... é a faixa "dirigindo a noite" do jogo, ela é suave e é uma boa recompensa após o inferno que você passa pelo game.



E She segue a mesma linha, e junto com Silent Hill Theme é minha favorita desse jogo:



Silent Hill 2(2001):




O segundo jogo é o trabalho favorito de Yamaoka, ele próprio disse que esse era o jogo que ele mais tinha orgulho de ter composto, e é o favorito de muitos fãs(eu inclusive).


Theme of Laura é possivelmente minha faixa favorita na história dos videogames, e é uma das razões desse ser o meu jogo favorito de todos os tempos. A música tem tristeza e felicidade andando juntas durante toda sua duração, e esse é exatamente o sentimento que Yamaoka queria passar, ele queria fazer algo que fosse melancólico mas também cheio de esperança.

A World of Madness tem tudo explicado no titulo, Um Mundo de Loucura, essa faixa é bem atmosférica e serve para lentamente te jogar no mundo surreal de SH2.


Promise(Reprise) é uma linda melodia triste, e o público comum deve conhecer ela pelo filme em 2006, que utilizou essa música em vários momentos.


Heaven's Night é uma música bem relaxante, mas misteriosa.


Angel 's Thanatos é a música mais pesada do jogo, e ela parece muito algo de uma banda de heavy metal.


Fermata in Mystic Air é a mais assustadora do game, ela não é desconfortável como as faixas do primeiro jogo, mas ela tem um som estranho, quase alienígena que causa pavor.


Love Psalm só está na edição especial do game, mas é uma das minhas favoritas, eu amo esse solo de guitarra.


Laura plays the Piano é extremamente atmosférica, é como eu imagino o som da tristeza, o piano com o eco fazem um ótimo trabalho aqui.


Esse piano em True fala por si próprio:


Overdose Delusion soa muito como uma música de rock alternativo.


E pra terminar com chave de ouro, Promise:



Silent Hill 3(2003):


Eu achei esquisito uma adolescente de 17 anos (Heather, a principal do jogo) ser sexualizada na capa, dai eu lembrei que o jogo era japonês.

Dessa vez Akira Yamaoka não é só o compositor do jogo como virou produtor do jogo, e uma grande evolução foi que agora o jogo tem músicas cantadas, e então nasceu a dupla Akira Yamaoka e a dubladora Mary Elizabeth McGlyn que fez os vocais.

Silent Hill 3 foi o primeiro da série que joguei, e na época eu era um cagão pra esse tipo de jogo (hoje é meu gênero favorito). e eu nem esperava passar de cinco minutos nele, então essa intro aparece:


Eu achei essa introdução e essa música tão boas que me fez jogar o jogo inteiro mesmo eu estando com um medo foda. O nome da música é You're Not Here e só pelo valor nostálgico ela já virou uma das minhas músicas favoritas.

End of Small Sanctuary é uma ótima forma de introduzir a personagem principal, o som tem cara de adolescência, mas ainda contém o feeling de estranheza tão tipico da série.


Breeze - In Monochrome Night, perfeita para dirigir a noite.



Na verdade, boa parte da trilha é ótima para se dirigir a noite, essa é Please Love Me, Once More que toca durante o momento mais triste do jogo.


Engraçado, Letter - From The Last Days toca durante uma cena que envolve dirigir a noite.


Dance With Night Wind



Never Forgive Me, Never Forget Me tem uma vibe Arquivo X.



Prayer me dá arrepios.

Rain of Brass Petals



I Want Love mostra o grande poder vocal de McGlyn.


Silent Hill 4: The Room(2004):


Melhor capa, apesar de nem parecer que é do jogo

Silent Hill 4: The Room é um jogo complicado, ele tem boas ideias mas a execução não foi muito eficiente. Porém, a trilha sonora se mantem impecável como sempre.

Essa trilha também contém uma cacetada de músicas e a maioria eu nem cheguei a ouvir no jogo, o foco dessa trilha é bem mais experimental e atmosférico, então vou citar as músicas cantadas que são definitivamente as mais memoráveis.

Boa parte da trilha soa assim, e eu certamente recomendo ouvir ela inteira, mas seriam muitas músicas para citar aqui:


Room of Angel é uma das faixas mais tristes e mais assustadoras que Yamaoka já compôs,além do soar extremamente melancólica também tem uma letra que é um soco no estômago, falando sobre o ódio de uma criança para a mãe que o abandonou, que é um dos pontos principais da trama do jogo.


"Here's a lullaby to close your eyes
It was always you that i despised
I don't feel enough for you to cry"

"Aqui uma canção de ninar para fechar os olhos
Era você quem eu sempre desprezava
Eu não sinto o suficiente por você para chorar"

Cradle of Forest é a música dos créditos finais, cantada pela voz forte de Joe Romersa (que é o escritor da maioria das músicas cantadas da série) e com backing vocals de McGlyn, 


Tender Sugar

Your Rain


E Waiting for You que têm diversas referências a SH2, seria uma música de Mary para James, e toca as notas de Theme of Laura em 4:11 da faixa.



Silent Hill Origins(2006):


Silent Hill Origins é um dos que menos gosto da série, falarei mais disso no próximo artigo, e a trilha também é uma das que menos escutei, isso porque acho a maioria das músicas muito parecidas e sem nada de especial, mas irei citar as poucas que gosto:

Shot Down in Flames


O.R.T


Hole in The Sky



Silent Hill: Homecoming(2008):



Homecoming é indiscutivelmente o mais fraco de toda série, a trilha é certamente o único aspecto memorável do jogo.

One More Soul to The Call é uma ótima música de abertura, até tive esperança do jogo ser bom ao ouvi-la.


Eu acho Witchcraft uma composição muito bonita e interessante.

Cold Blood



The Terminal Show



Elle Theme



This Sacred Line



Alex Theme com uma dinâmica musical muito boa.



Silent Hill: Shattered Memories(2010):



Shattered Memories foi o adeus de Yamaoka a série Silent Hill, essa é a última trilha composta por ele, eu pessoalmente acho a trilha de Homecoming melhor, pois esta é consideravelmente tímida comparada as outras trilhas, assim como o jogo é bem mais sóbrio que o restante da série. Mas ainda é uma ótima trilha, eu só esperava algo mais forte, já que esse é o fim de uma era.

Começando com um cover de uma música clássica de Country chamada Always on My Mind, que já foi regravada por Elvis Presley e diversos outros artistas, aqui Yamaoka dá seu próprio estilo na música.


A divertida When You're Gone.


A atmosférica Creeping Distress.


A assustadora e desconfortável Devil's Laughter.


Forsaken Lullaby


Ice


Acceptance: linda, triste e assustadora ao mesmo tempo.



E terminando uma era com Hell Frozen Rain, e esse solo em 3:33 é o adeus de Yamaoka, fazendo menção a primeira faixa que ele escreveu para o game, o tema de Silent Hill:



Atualmente Akira Yamaoka se juntou com o maluco de carteirinha Suda 51 (de Killer 7 e No More Heroes) para compor as músicas dos jogos dele, ele fez a trilha de Lollipop Chainsaw, Shadows of the Damned, Killer is Dead e No More Heroes 2.




Akira foi substituído por Daniel Licht, que é mais conhecido pela trilha sonora da série de tv Dexter, o trabalho dele não é nada ruim, e admiro ele ter mantido seu próprio estilo ao invés de tentar imitar Yamaoka, mas como disse antes, Akira era a alma e o coração da série, se você tira ele, o jogo acaba se tornando uma sombra do que era antes.


E quanto menos falarmos da música do Korn como material de divulgação no jogo, melhor.

Sobre o novo jogo que será lançado em 2016 pelas mãos habilidosas de Hideo Kojima e Guillermo Del Toro, caso decidam tirar Licht, espero muito que Yamaoka volte para a trilha, caso contrário, eu ainda tenho um nome que pode encaixar lindamente em Silent Hills.

Se lembram das inspirações que comentei no inicio do artigo? então, Trent Reznor do Nine Inch Nails virou compositor de filmes agora, e ganhou um Oscar junto com Atticus Ross em 2010 pela trilha de A Rede Social.

Reznor já fez trilhas de videogame antes, como o clássico Quake e o pouco inspirado Call of Duty: Black Ops 2.


E ao ouvir a trilha de Garota Exemplar, acho que Reznor poderia muito bem fazer a trilha de um Silent Hill, e se juntar Yamaoka e Reznor teremos a melhor trilha da história.


Imaginem as possibilidades!!!


No próximo artigo farei um top 7 dos meus jogos favoritos da série.